sexta-feira, 18 de março de 2011

Sobre homens e garotos

Infantilóide, acredito que essa seja a palavra que mais tem tomado meus pensamentos, a palavra em xeque na cabeça desse que vos escreve.
Observe a sociedade que nos rodeia, observe tudo o que ela vem produzindo, na música, cinema, artes e literatura, tudo tem se tornado efêmero, pré-processado e dotado de uma simplicidade extrema, eu sei que as vezes a simplicidade é uma dádiva mas o que vemos é uma simplicidade advinda da real falta de conteúdo dos que a produzem.
Vemos políticos que caçoam da nossa cara, caçoam de nossas atitudes pouco se importando para movimentos sociais (os quais entraram na onda das redes sociais e adquiriram a inutilidade e frivolidade advindas dessa "nova ferramenta"), jogando no escárnio os poucos que ainda tentam erguer forças antes seus podres poderes, escancarando em nossa face sua falta de capacidade e sua falta de vergonha.
No campo das músicas e das artes vemos apenas um "mais do mesmo". Nada mais de interessante ou novo foi criado, apenas pegamos vestígios de passado, damos uma cara "pós-moderna-gay" ao "isso" e chamamos de "arte moderna", sem citarmos os falsos cultos que acham que qualquer lixo, desde que venha de países insossos como França e Inglaterra, é o que há de mais puro e belo na arte.
Estamos vivendo um abalo social advindo dos acontecimentos no Japão, agora temos um globo todo venerando um povo que de tão educado se tornou infantilóide em grandes proporções.
Não há inteligência na subserviência, servir é muito mais fácil do que reagir, fingir não sentir dor é muito mais fácil do que esbravejar as 4 ventos as maldições da criação, não sinto inveja do excesso deles, apenas sinto culpa pela nossa falta.