sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal e afins...

Fz tempo que estou tentando postar alguma coisa no blog, mas pelos mais adversos motivos (mentirá, é falta de vontade mesmo) não o venho fazendo com a frequência que eu imaginava.
Esse post vêm na data considerada por alguns a mais "humana" do calendário ocidental, considerada por outros um jogo capitalista de incentivo ao consumismo e considerada por esse que vos escreve uma data quase que "neutra".
Eu poderia escrever algumas linhas aqui falando sobre a comemoração do nascimento do "grande salvador do mundo, filho do pai amado (que faz com que uma boa parte das crianças do mundo descubra da maneira mais dolorosa possível que papai noel realmente é uma farsa) que veio para salvar o mundo do pecado e blá blá blá", mas como todos já sabem minha posição em relação á isso e devido ao fato de que falar sobre ceticismo já é quase "chover no molhado' prefiro falar apenas do contexto social do "Merry Christmas".
Natal é uma data onde vemos belas palavras como "humanização", "fraternidade", "amor", "felicidade" e "compaixão". Palavras, nada mais que isso. Podemos até observar alguns atos esporádicos de celebridades que servem de exemplo por ajudar a causa alheia, mas geralmente as mesmas não utilizam de toda sua influência e fortuna nessas causas (ok, algumas...).
Se a data do natal é algo tão humano e belo, pq ao invés de assistirmos vídeos medíocres contando a história do papai noel, ou assistir aquelas encenações bestas do nascimento de jesus não assistimos uma entrevista com o Dalai Lama?
Não seria muito mais fácil fugirmos da ilusão bestial da fábrica de sonhos capitalistas e entrarmos no nosso mundo de verdade, vendo matérias com pessoas como Martin Luther King, Betinho, Frei Galvão, Madre Teresa e outras pessoas que tinham esse "espírito de amor" como norte e meta para a vida?
Pq ao invés de ouvir aquea melodia batida de "Jingle Bells Rock" ou então a voz triste e medíocre da Simone cantando "É natal" não ouvimos "Give Peache a chance" do gênio Lenon?
É engraçado falar de amor, querer trasmitir amor e prometer amor se as atitudes nos tiram do vazio e nos jogam no lugar nenhum...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

1 Do início do fim.

Era um bom anjo. Forte e belo. Possuia uma vontade imensa de viver e dentre os outros anjos que habitavam seu chão se destacava por suas habilidades, sua inteligência e principalmente por sua fidelidade.
Era um anjo extremamente puro. Sua voz era aveludada, não sentia raiva, rancor... Muito menos inveja ou revolta por ocupar tal posição.
Era visto como um exemplo a ser seguido por outros anjos. Tinha dentro de si uma energia que irradiava amor e paz a todos os que o conheciam. Não temia batalhas. Acreditava existir alguém lá fora que olhava por ele e o protegeria de qualquer algura que pudesse vir a desafiá-lo.
Aprendeu que raiva e ódio eram sentimentos humanos, e poderiam levá-lo á coemeter pecados.
Pecados, aí está uma palavra que o fazia pensar muito. O que era um pecado? O que em tal coisa poluiria tanto uma pessoa a ponto de torná-la uma pecadora e, como diziam seus turores: "arder no fogo eterno"?
Fogo pra ele sempre foi algo infensivo. Nada tão destrutivo.
Então o anjo foi se desenvolvendo. Seu corpo ficou mais robusto, seu raciocínio ficou mais rápido e mais desenvolvido. Sabia ele agora que além de sua inteligência teria sua força física pra ajudá-lo a defender aquilo que compreendia ser correto.
Mas o que é pecado? Pq Deus que dizia ser seu pai e pregava que o amava tanto o jogaria em um lugar para fazê-lo sofrer pelo resto da eternidade?
Então certo dia quando estava sentado debaixo de uma árvore pensando sobre sua existência ele viu um ser que cambaleava frente á sua árvore. Notou que o tal indivíduo parecia muito cansado, estava maltrapilho e aparentava ter sede e fome.
O anjo saiu em disparada para ajudar o pobre coitado quando um anjo tutor seu o segurou por uma asa.
"Não ouse encostar a mão nesse rapaz! Ele não é puro"
"Mas está precisando de ajuda! Não somos seres criados para ajudar e defender quem precisa?"
"Mas ele é um pecador. Ele fez coisas terríveis durante a sua vida e merece sofrer por tal"
"Que tipo de coisas? Ele não aparenta nenhuma sujeira além da de suas roupas!"
"Ele foi um grande cientista quando era vivo, criou uma vacina que curou uma doença que estava dizimando várias pessoas em um país pobre!"
"O que há de errado nisso?"
"Ele foi contra a vontade de Deus!"
"Como assim? Ele salvou milhares de vidas!"
"Não importa. Se Deus escolheu que aquelas pessoas deveriam morrer, quem é ele pra duvidar da inteligência de nosso pai?"
"Eu não acredito que ouvi isso! Onde estão os sentimentos de ajuda ao próximo de que aprendi durante toda minha vida?"
Nesse momento o anjo começou a sentir algo diferente. Era um fogo que fazia com que ele ardesse por dentro. Seus punhos se cerraram, sua visão ficou turva e seus dentes rangiam.
"Não importa filho, não podemos ir contra as vontades de Deus"
"Mas pelo menos ajude ele então. Lhe dê pão e água para que sacie suas necessidades mais primas! Nós temos tudo isso em abundância por aqui!"
"Não posso. Esse homem poderia ter vivido a lapavra de Deus e preferiu se dedicar as outras coisas"
"Mas, você está deixando alguém morrer somente pq ele teve uma vida diferente da que vocês exigem? Isso é um absurdo!"
"É a vontade de Deus meu querido"
O anjo parou. Nesse momento sua cabeça entrava em turbilhão de pensamentos que chegaram a deixá-lo tonto. Parecia que toda sua vida havia sido uma peça de teatro. Um faz de conta. As pessoas que ele mais admirava eram... Mosntros... A hipocrisia fazia com que sua pele ardesse de ódio.
"O que acontece se eu ajudar ele?"
"Você estará se tornando impuro. Vai ter que sair do céu e viver a vida com os humanos, longe da presença do amado e eternamente sabio Deus"
"Sábio? Eu não vou aceitar esse crime! Eu não quero viver num lugar hipócrita como esse!"
"Tem certeza filho? Não haverá mais volta"
"Eu quero que se foda esse Deus idiota e bastardo que vocês criaram. Vocês são um grupo de lixo fedorento e hipócrita"
"Cale-se bastardo! Você sofrerá as consequências. Á partir de hoje terá de conviver com sua consciência. Vai ter apenas seu cérebro e seu corpo como defesa. Se você acha que é tão durão vai aprender como o mundo é cruel!"
Então criou-se uma nuvem ao redor do anjo e ele começou uma queda livre sem precedentes a uma velocidade que embrulhava seu estômago.
Acordou. Tudo parecia um sonho. Mas, não era um sonho...
Checou suas hasas. Não havia mais nada lá. Suas roupas brancas haviam sido substituidas por alguns trajes de cor escura.
Não tinha muita certeza de quem ele era. Não haviam lembranças em sua mente. Somente quando ele saiu ao sol e sentiu uma brisa tocar seu rosto que lembrou-se do que havia acontecido lá em cima...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Pessoas idiotas, pessoas felizes.

Vivemos num mundo de lorotas. Essa é a máxima que eu chego cada vez que paro pra pensar em algo, seja ele um fato cotidiano ou alguma coisa parecida com os motivos que tenho pra não me jogar em cima do primeiro caminhão que passar perto de minha residência.
Dizer que "o mundo" é uma lorota na verdade é um erro. O mundo em si não é uma lorota. Apesar de possuir leis que o regem as quais muitas não entedemos e/ou não vimos/sentimos/enxergamos o mundo é real, menos nos livros de auto-ajuda,os quais criam ilusões sobre o mundo pras pessoas mais fracas acharem que podem fazer e conseguir qualquer coisa sem ter que jogar dados com o destino.
Das últimas lorotas que eu li, uma foi que na verdade nosso mundo é uma espécie de ilusão criada por nosso cérebro, e que na verdade nós enxergamos somente o que está inserido em nossa mente (Ok, essa teoria até faz sentido, mas dizer que os índios não viram a nau dos portugueses é um chute nos testículos da ciência).
Seria ótimo se a vida fosse um livro de auto-ajuda. Eu dormiria sozinho e acordaria com a Fernanda Takai dizendo bom dia com aquela voz doce no meu ouvido. Mas o mundo não é um livro de auto-ajuda. Na verdade o mundo é um livro de "mais ou menos ajuda".
Nãpo acredito em destino, destino é algo que deixa qualquer cara com ambição e instinto de liderança com cara de bunda e frustrado. Se em algum lugar, de algum jeito meu futuro já está traçado isso significa que tudo o que eu fizer não é mérito meu e sim a linha do meu destino. Isso é broxante.
A sociedade é uma piada. Batemos palma pruma loira apenas pelo fato de que ela queria mostrar suas partes mais quentes prum colegiado inteiro e não damos a mínima bola pra professores que sobem os morros do Rio de Janeiro todos os dias pra tentar levar conhecimento e cidadania pros menos abastados de chances.
Pagamos preços altíssimos pra assitir 3 irmãos mongóis que cantam musiquinhas de pirralho que quer pregar o amor pro mundo todo assistindo Malhação e tomando Coca-Cola em Shopping Center e não admiramos um álbum do Caetano Veloso, ou pior, sequer sabemos o que foi Tropicália.
Esse texto é "chover no molhado", mas devido ao fato de meu dia ter sido uma merda quero desaguar algo por aqui.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Humano, demasiadamente humano.

Nem sempre acordamos quando o sol bate em nosso rosto. Ás vezes pessoas batem em nosso corpo para nos acordar. Acordar nem sempre é uma boa idéia, ás vezes estamos presos num mundo onde sonhar é a único momento em que podemos expressar todos os nossos reais desejos e vontades.
Ele estava embalado por um sonho angustiante. Foi bom o terem acordado. Aquela moça de vermelho cujo corpo deve ter sido tirado de algum projeto de Da Vinci ou talvez tenha sido inspirado por alguma peça de Vivaldi, não foi gentil em empurrá-lo naquele penhasco. Sua queda foi interrompida por um barulho de porta se abrindo e um sussurro de voz maternal pedindo que o mesmo acordasse.
Está cedo, porém os afazeres do dia já haviam o engolido e um terremoto de vozes faria com que seu dia fosse uma estadia no inferno.
-Ok, já levantei, vou tirar o pijama e em um minuto estou aí!
A manhã era quase fria, nada que uma bermuda e uma camiseta não dessem conta de esquentar.
Saiu para suas primeiras incursões na cidade levemente enxarcada por uma garoa que mais parecia uma pulverização de gotas do que uma chuva de verdade.
- Sim, pode me deixar aqui mesmo!
Retornou a sua casa, vazia devido a ausência das damas da casa que estavam em outra incursão aventureira.
A casa vazia trazia um pouco de paz para ele, nada que um bom rock'n'roll não desse conta de espantar. Hora de tomar banho e se alimentar.
Há tempos não sente aquela fome de animal selvagem que sentia antes, ótimo fato para quem se preocupa com o corpo e a mente (não nas mesmas proporções).
Hora de sua meia jornada de trabalho. Ele gosta de trabalhar.
10 minutos para chegar do trabalho e ir pra faculdade. Escovar os dentes e passar um pouco de perfume nunca foram tarefa tão especial e importante. Ele conseguiu!
Faculdade. Sem aula. Correr pro ônibus. Yeah, ele conseguiu mais uma vez! Está começando a ficar bom em vencer o tempo.
Chegou em casa. Queria muito ir pra casa pois parecia que tinha muita coisa pra fazer. E realmente tinha. Mas ele simplesmente não quis...

domingo, 8 de novembro de 2009

Domingão...

Domingão... Dia de ficar com as pernas pro ar e rezar pro Fantástico não acabar, jogando aquele gosto amargo e cinzento da segunda-feira dentro de nossas mentes. A essa hora ele já deve ter acabado. Lá vem mais uma segunda-feira.
Meu final de semana foi muito bom. Assisti um show espetacular da Banda das Velhas Virgens na sexta feira. O show por si só já é demais, curtir uma noite quente e de céu encoberto ao lado de uma pessoa que eu gosto muito é melhor ainda. Saber que ao invés de estar na sala apresentando um trabalho eu estava fazendo as duas coisas citadas acima quase me causa um orgasmo.
Eu não deveria estar com tanto asco da faculdade. Ou deveria? Ainda me pergunto se realmente as pessoas normais gostam de estudar (normais no sentido de que não valem pessoas com dentes de castor, óculos que são praticamente á prova de tiros e roupas estranhas). Eu gosto de estudar e me considero uma pessoa normal. O que me mina são os 5 anos de UNESC. Sinceramente, cada dia lá já me dá nos nervos.
Entrar pra faculdade foi algo que me pirou meu cabeção. Tive acesso á ótimos livros, redescobri o sabor da cerveja. College Rulez.
Creio que nossa função no mundo seria algo mais que plantar uma árvore, ler um livro e fazer um filho. Talvez esses valores cabiam em uma sociedade que não vivia os colapsos que vivemos hoje. Hoje eu diria que nossas funções seriam: ler e fazer pelo menos duas pessoas criarem o hábito da leitura, criar e disseminar de forma democrática os conhecimentos que adquirimos na formação (quando ela existe) e os que adquirimos com o nosso cotidiano, adotar um filho e lutar pelo verde (legalizar a maconha não entra nessa luta, esse verde é diferente).
Vivemos num mundo de pessoas pré-formatadas, com uma massa cinzenta que está ficando cada vez mais atrofiada e parece que o nível de calamidade já está tão alto que as pessoas não se dão mais conta do monte de lixo no qual estão mergulhadas.
Ok, eu não sou um cara politicamente correto, na verdade o "politicamente correto" deveria ser substituído por "parcialmente adestrado" ou então pelo "superficialmente feliz".
O que falta na mente de muitas pessoas é uma palavra chamada "consciencia", e isso não significa uma voz dizendo que você é um merda e que faz tudo errado (ok, no meu caso sim), mas sim o fato de você fazer algo querendo fazê-lo, sabendo o motivo e a razão de estar o fazendo.
Porra, e eu ia escrever somente sobre o show das Velhas Virgens.Acho que estou fazendo o número 2 na minha função na terra. That's good man.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Punhos cerrados.

Somente 2 sentimentos são verdadeiramente humanos, ou seja, nascem conosco e se desenvolvem com naturalidade desde que nascemos: amor e raiva.
Cheguei a essa conclusão hoje, pensando mais uma vez sobre minha vida e tentando manter os punhos relaxados devido ao maldito sentimento que insiste em tomar meus pensamentos. "Raiva do que?" pergunto-me, mas parece que a resposta nunca chega, portanto hoje constatei que raiva é tão forte e essencial quanto o amor.
Raiva é o sentimento que move as revoluções. Sentimento das massas. Sentimento que acomete tanto os doutores das leis quanto os plebeus que as seguem. Creio que se continuarmos com esse sentimentalismo insosso de "vamos mudar o mundo com paz" o mundo nuca vai ser mudado. A própria sabedoria popular já diz isso em um de seus ditados: "É preciso ficar ruim pra depois melhorar".
A única grande questão é que a raiva cega. Enquanto se está de punhos cerrados é impossível se sentir o aroma das primaveras, a beleza das estrelas e a candura do orvalho e das brisas que tocam nossa pele nos trazendo bons agouros e um leve refresco pras alguras do calor. Quando estamos com raiva brilhamos como o sol. O sol queima, apaga as sutilezas que só são vistas através da escuridão e da falta de sentidos. O sol encobre as coisas das quais precisamos abrir mão de nossos costumes para enxergar. O sol mostra apenas o que está visível, apenas a dura crosta que consegue suportar seu calor infernal.
Porém sem calor não há vida. O mesmo calor que torra a flor indefesa e a torna apenas um pequeno borrão preto é o que purifica o ouro e faz surgir dentre a sujeira e as adjacências impuras da nossa mãe terra uma pedra de brilho e valor imensuráveis.
Talvez seja por isso que muitas vezes a raiva se torna o sentimento mais puro do ser humano. Raiva é algo que já passou por muitas brasas, algo que traz para os que toparam sentir toda sua dor inebriante uma bonanza inestimável após esse maremoto de hormônios, e que faz com que todos que compartilham de um mesmo voto se unam e tornem seu brado mais forte.
Deve ser por isso também que amor engana e prega tantas peças. O amor é como a noite, traz para a vida o brilho das coisas que o sol apaga, mas também faz com que nossos sentidos se apaguem, nos fazendo guiar apenas por nossa própria força.
Ninguém consegue fugir do sol, assim como nem ele resistiu aos encantos da lua. Viver é uma delícia...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Preciso de... Cerveja?

Yeah, segunda-feira recebo uma ligação de uma tal de Geovana... Voz sexy... Deve ser mais uma daquelas que tem a voz desproporcional a fisionomia... Ou não... Porra, me querem em Floripa caralho...
Saio em disparada com o corsa "Ocre" em direção ao hospital para marcar minha viagem e fazer o estado pagar por ela. Nada mais justo para alguém que se ferra todo ano pagando impostos exorbitantes.
Terça-Feira as 3 horas da manhã. Porra, é muito cedo... Mas foda-se, assim eu posso curtir o alvorecer na ilha da magia.
É óbvio que nem dormi, deitei no ninho já havia passado da meia noite. Fechei os olhos e tentei me concentrar em rolar o mínimo possível na cama. Mas eu simplesmente não consigo.
Ouço o maldito galo do meu celular. Isso significa que são 2 da manhã e meu corpo precisa de duas coisas: banho e cafeína.
Tomo um micro-banho devido ao frio da madrugada, tomo uma quantidade de café preto que daria pra acordar um búfalo e vamos pra viagem. Confirmo mentalmente que tudo o que preciso está em meus bolsos. O que um homem precisa pergunto-me? Um mp4 player, grana na carteira e fones de ouvido. Yeah, I'm ready!
Achei que nos jogariam dentro de um ônibus velho e nojento, lotado de pessoas tossindo e conversando em um compasso irritante e frenético. Mas não... É um micro bem aconchegante e caracterizando-se semi-novo. Gostei disso.
Dizer que fui confortávelmente é uma mentira. Eu nunca fico confortável. Os veículos parecem ser fabricados para anões. Minha perna sempre está apertada. Segue o carro.
Chego em Floripa aproximadamente as 06:30. O motora tem o pé pesadão. Eu adoro isso, mas as outras pasageiras do carro parecem não concordar comigo. Atraco em meu destino.
Hospital gigante, muita estrutura e pouca informação. Caminho muito até achar o local onde deveria estar pois as pessoas simplesmente não sabem onde eu devo ir. Porra!
Consegui conversar com meu ortopedista. O tal tem uma cara de fanfarrão que me deixou muito a vontade. Médico sério, parece ser muito bom no que faz. Me mandam pro raio-x, e lá uma equipe somente de mulheres fazem o trabalho. Pra ser sincero estava tão concentrado no fato de estar com uma camisola azul ridícula que nem consegui prestar antenção nas moças. Vida de merda.
Volto pro consultório. Na sala de espera tento contato com uma garota muito bela que trabalha como estagiária de fisioterapia. As garotas da saúde são fascinantes. Contato feito. Muito simpática. Yeah, não sou tão ruim. Meu ego vai se rasgar de raiva.
Meio-dia. Pego o elevador pra subir para a saída do hospital e uma garota diz que lembra de mim no raio-x. Ela diz que eu sou o "cara da cueca preta que parace uma bermuda". Será que isso é bom?
Hora de comer alguma porcaria e voltar pro carro. Mas... Eu não quero voltar pras araras...Quero ficar por aqui porra!
A cidade é linda. No pequeno tour que fizemos buscando os outros passageiros a única coisa que não notei foi o tempo e a estrada. A paisagem da beira-mar norte é de tirar o fôlego.
Hora de voltar pra cidade das rótulas. Estou contabilizando minhas horas insones. Já estou ficando até meio tonto pela falta de sono. Tento cochilar, mas o máximo que consigo são uns 10 minutos. Porra, ficar com sono é foda.
Voltamos á BR. Chegamos em Araranguá. Estou em casa querendo dormir e lembrando que perdi uma prova de recuperação. Sabe de uma coisa, foda-se!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

I'm one that drives away from the sun.

Caralho, faz muito tempo que não posto nada aqui.
Bem, eu posso explicar os motivos: estamos de mudança e minha vida ainda se move entreduas residências e a qual estou agora estava sem sinal de internet desde quarta feira. Não vou dar mais detalhes. Não to com saco pra longas explicações.
Muita coisa aconteceu desde a mudança. Muita coisa mesmo. Saí do emprego, estou escrevendo meu bendito TCC, estou treinando mais minha voz, lendo mais, enfim um milhão de coisas daquele modo pirado que nortei minha existência.
Aconteceram coisas boas, aconteceram coisas ruins e hoje aconteceu uma coisa média.
Amanhã tenho consulta em floripa. Amo essa cidade. Mas querem me colocar na mesa de cirurgia, e nesse momento vejo 10 meses de estudo e trabalho sendo jogados dentro de um vaso sanitário e vejo uma mão que está prestes a puxar a descarga. De uns meses pra cá minhas dores estão mais intensas, e o que era apenas uma dor no quadril está se agravando pra algo insuportável no quadril e no joelho. Ah, foda-se!
Nesse momento muitas coisas passam pela minha cabeça. Muitas coisas. Pensamentos bons e ruins. Parece que minha cabeça virou uma panela de pressão a qual está fervendo milhares de assuntos duros e insolúveis. Não sei se3 a receita dessa panela possui um empero saudável, ou se o resultado desse processo vai gerar um bom alimento. As vezes parece que tudo está certo e eu estou errado, mas as vezes constato que é o contrário também.
Eu quero seer a ilusão que te alegra durante a vida toda. Boa essa frase. Ouvi numa música.
Então, é nessas horas que acabo tendo que concordar com Ben Harper e dizer que a felicidade verdadeira é ter asas, pois tomar cerveja e sair pra fazer não mais entorpecem minha cabeça. Mas eu sempre sobrevivo...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

News from Nowhereland.

Yeah, reuni forças pra atualizar o blog. Acho que não o fazia a alguns dias. Então, muitas coisas aconteceram durante a semana. Muitas coisas mesmo.
Estamos nos mudando pruma casa "intermediária" até que nos aloquemos no novo terreno. Enfim fugiremos do inferno dessa rua barulhenta. Ponto pro Byff!
Essa semana tive que pedir afastamento do trampo. Meu TCC tá super atrasado. Meus trabalhos estão super atrasados. Minha vida está super atrasada. Porra!
Vou ficar só alguns dias parado, por mais incível que pareça eu odeio ficar sem nada pra fazer. Sou uma pessoa extremamente volátil ao tédio. E o tédio me faz pensar em coisas estranhas.
Acho que meus níveis de stress estão baixando, já não estou mais dando socos na parede ou xingando meu computador. Falando nele, formatei-o hoje e perdi muita coisa importante. Muita coisa mesmo.
Amanhã vai ser meu primeiro dia sem trabalhar. Uhul \o/
Não sei se foi uma decisão correta. Acho que foi. Meu TCC vai ficar fodão.
Cara, estou com uma vontade louca de fugir pelo mundo. Como é foda essa sensação de frustração que me persegue. Porra, eu nem sei o motivo dessa merda.
Fui no show dum cover do Renato Russo. O show foi muito ruim. Se fosse um cover de qualquer outro cara eu provávelmente não teria ficado até o final.
Meu olhar continua fitando o vazio. Mas se foda, isso é normal.
Semana cheia baby, amanhã não tenho aula. Mas na quarta o bixo vai pegar.
To sem inspiração pra escrever hoje. Acho que a mudança não vai me fazer bem.
Devo ter esquecido der algum fato legal que aconteceu, mas deixa pra lá.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

People = Shit!

Inicio essa postagem com um título que acho injusto. Mas nada traduz melhor meus pensamentos do que essa frase. Durante o post vossas senhorias irão compreender meus motivos. Pra começar com o pé direito. Porra!!!
Faz alguns dias que não posto por falta de tempo. Tempo... Artigo de luxo pra uns, senhor sádico para outros. O tempo anda passando depressa. Ou será que preciso gastar meu tempo com quem faça ele se engatinhar? Perguntas...
Enquanto escrevo estou ouvindo uma música duma banda de Brasília chamada "Móveis Coloniais de Acaju". A música se chama "O tempo". Ótima letra.
Mas vou esplicar-lhes o motivo de tamanha falta de crença no ser humano.
Domingo pela manhã demos falta de nosso gato de estimação. Todos sabem que gatos costumam "fugir" de suas casas, então tudo parecia normal até que saímos para procurá-lo e acabamos por descobrir por intermédio de um vizinho que o gato havia sido "levado" por uma menina.
Ok, passou o Domingo. Na Segunda-Feira começamos a fazer ações afim de achar o felino, resultado, no mesmo dia a tarde, um senhor(provavelmente pai da garota que roubou o animal), aparece na porta da nossa casa perguntando "quanto pagaríamos pra ele trazer o gato de volta".
Ou seja, temos um vizinho de merda que viu o gato sendo levado e não fez nada para evitar o delito e um malandro de meia idade que praticamente sequestrou nosso animal de estimação.
É óbvio que minha vontade foi de partir o rosto do cara no meio, mas ele tinha idade pra ser meu pai, e o pior, estava acompanhado de seu filho, o qual já deve achar isso uma coisa normal e provávelmente vai ter a mesma mente do pai.
Vivemos numa sociedade de valores invertidos, onde pessoas se utilizam da falta de condições(não é uma opção delas mas também não fazem nada para mudá-la) para justificar crimes e ações totalmente na contra-mão da sociabilidade.
Não vou me prolongar muito na discussão dessa idéia pois isso dá face á várias interpretações, e também pq minha cabeça está explodindo e eu to de saco cheio de coisas ruins.
Hoje descobri que minha voz não é tão ruim assim =]

domingo, 4 de outubro de 2009

Sunday, bored Sunday.

Mais um final de semana. Adoro aquele "cheiro" de sexta-feira quando chego da faculdade. Meu final de semana foi normal. Mas apesar de ser normal gostei muito dele.
Meu sábado começou com a falta de vontade de ir na reunião da empresa, resolvi que merecia dormir um pouco mais. E realmente merecia.
Termina-se a manhã de sábado. Nada muito difícil pra se fazer. Aquela sensação de desespero ainda se abate sobre a sala de trabalho. Acho que maus agoros estão sendo emanados. Mas foda-se!
Porra, tenho muita coisa pra fazer hoje. Muita coisa mesmo. Meu sábado vai ser bem cheio. Acho que já me acostumei a chegar no final de semana com tanta coisa pra fazer. Adoro viver assim, mas já estou ficando cansado de não ter tempo pra mim.
Tarde corrida, faço um milagre no hd pra recuperar meus trabalhos, começo loucamente a escrever meu priomeiro capítulo do meu terrível algoz. O TCC.
Vou dar uma volta com os guris pra relaxar. 2 festas pra comparecer a noite, que promete ser divertida. Hoje estou empolgado pra sair. Espero que os outros também.
Resolvo ir ao barbeiro cortar meu cabelo e aparar o cavanhaque. Quero passar a gilete mas ainda não tenho coragem.
Tarde no final, hoje escrevi bastante. Cansado mentalmente. Vou começar a mover meus contatos para a noite.
"Putz minha morena, não vou poder sair com vocês hoje!". "Beleza cara, saio de lá meia noite e vou pra tua casa!". "Ok brother, levo minha viola sim!".
Vamos para a casa da Mi. Churrasco com a galera do ônibus. Muito bom. Tenho amigos excepcionalmente divertidos e amigas irrefutávelmente lindas. A Mi dança super bem. É um perigo se entregar aos movimentos cadenciados dessa pequena morena.
Piadas, histórias... Um futuro Engenheiro, um futuro Professor de Geografia e um Programador perdendo pruma churrasqueira. Épico!
Estar com os amigos é o melhor que um homem pode fazer pra se divertir.
Meia-noite... Bora pra festa do Pingo. Rolando altas cantorias. A galera não está embriagada. Estranho isso...
Ficamos conversando sobre histórias dos tempos de colégio. Isso sempre rende boas risadas.
Pingo vai levar sua amada pra casa enquanto vamos embora. Porra Júnior, vamos dar uma banda por aí. A cidade já morreu. Vou pra cama.
Dominguera. Acordo a tarde já com fome e vontade de ir ao banheiro. Não estou de ressaca é claro, ontem foi noite sóbrea.
Mato a tarde vendo filmes na net, traduzindo textos. A Tábata me liga... Minha bela não vai dar pra tocar hoje... Mas vamos dar uma volta mais tarde?
Banho, sinto uma vontade louca de dar um soco. Soco na parede. Mão machucada.
7 horas, parto em direção ao centro. Passo na casa da Jaque e vamos pro centro curtir o nada que essa cidade oferece. A Jaque é linda...
Ligo pra Tábata, prometi que íamos dar uma volta então vamos dar uma volta. Curtimos um pouco o centro mas resolvemos ir pra "meca" do rock em Aararanguá. O bar Central.
Boca me avisa que tem festival no teatro. Bora pra lá porra!
Banda de Reggae, banda de Emo Core. Sobe a Gangrena. Puta show. Gostei pacas.
10 horas, hora de ir pra casa. Estou tão bem acompanhado por minhas morenas que por mim passaria a eternidade lá. Mas a vida é muito cruel. Let's go to the house.
Me despido (tá certo??) da Thábata, levo Jaque pra casa. Hora de rumar pro ninho.
Amanhã é mais uma Segunda-Feira... Grudenta... Com cheiro de cigarro... Mas a vida é cruel...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Strawberry fields forever.

"Cara, já é sexta-feira..."
Semana conturbada, cheia de altos e baixos. Me embriaguei como a muito não fazia, senti uma dor de estômago tremenda como a muito não sentia... Enfim... Foi uma semana cheia como a vida deve ser e como minha vida é.
Tive duas provas, acho que fui bem em ambas. Meu computador estragou de vez e algo me diz que tudo o que desenvolvi pro meu TCC está pertido nos intocáveis gigabites que por hora se corromperam (tal qual seu usuário) e botaram meus queridos capítulos correlatos dentro de um buraco inacessível. Porra!
Hoje o dia foi leve. Mas leve de uma leveza que dá medo, pois as coisas na empresa não estão indo nada bem e sinto que esse chute vai estourar em nossas nádegas em um curto espaço de tempo. Quem permanecer sentirá.
Estou vivendo uma guerra, segundo uma amiga, entre meu superego e minha id. Id?? Superego? Fodam-se todos.
Hoje ouvi duas músicas novas da Velhas Virgens. Animal. Esse novo álbum vai vir com força total.
Olimpíadas no Rio de Janeiro. Ótimo, isso aumenta a moral do povo. Mas o Brasil ainda é uma piada, e o que vai ser desviado de dinheiro com essa porra de jogos Olímpicos vai ficar na história. Vai ser épico ter jogos olímpicos aqui, assim como estão sendo épicos os níveis de violência e pobreza na cidade maravilhosa. Fodam-se eles.
Minha cabeça está oscilando entre momentos de dor e de bonanza. Será que estou aprendendo a me controlar? Será que meu ego está se desinflando? Sem ele eu sou apenas mais alguém na multidão. Essa idéia a muito tempo atrás era quase minha meta, hoje não consigo mais conviver com a idéia de ser só mais um no meio dos outros.
Sabe, acho que estou gostando de alguém. Esse alguém eu já conquistei. Mas esse alguém parece querer tornar o jogo muito complexo. Não sei o motivo, mas eu sempre estou procurando a coisa mais difícil. Não deveria, pois deveras estou sozinho, mas parece que o fácil não mais me atrai.
Será que realmente minha sina é me perder por tudo o que é belo?

terça-feira, 29 de setembro de 2009

A lot about living and a little about...

Vou começar o texto de forma diferente hoje:
Huuum, já são 07:40. Alguma coisa me diz que eu já deveria estar tomando banho. Mando essa alguma coisa ir pro inferno e me levanto ás pressas da cama. Seja lá o que for essa coisa, ela está certa.
Dou uma lavada no corpo, coloco meu meio uniforme e vou para onde? Eu adoraria ir pro inferno ou para uma estrada deserta montado em uma Harley e com AC/DC de trilha sonora, mas como minha vida ainda não é tão radical tento me contentar em ir pro trabalho.
Tento me contentar... Eu não deveria falar isso... Mas é a realidade. Trabalho, trabalho, trabalho, algumas conversas com meu atual/ex-gerente e já é Meio Dia.
Casa, almoço, tenho prova hoje... Vou tentar relaxar. A minha cabeça dói. Converso com uma garota... Hoje falei coisas que a deixaram feliz... Sabe que as vezes eu acho que tenho algum dote pra escrever. Porra! Hora de voltar ao trabalho.
Conversamos sobre ódio... Não é um assunto muito extenso... Ódio pra mim é a prova de que não somos nada mais que bestas ligeiramente adestradas. Mas deve se levar em consideração que vivemos num ambiente hostil. Deve ser nosso instinto. No meu caso é sinal de dor de cabeça insuportável e pensamentos que me deixam com medo de mim.
Ok, já estou no trabalho. Hoje o dia tá leve, em comparação com o caos instaurado do dia de ontem. Nada muito pesado pra mim fazer. Já está na hora de ir pra universidade.
Notei que meu texto tem menos "porra" que o normal hoje... Prova. Termino a prova. Não fui bem na prova. Vou sair pra sargear. Tá muito frio. Volto pra sala. Ah, agora vou sair...
Eu e um colega damos uma volta pela universidade, falando sobre mulheres, é óbvio. Ele é um grande amigo meu. Cara que eu respeito muito.
Hoje meu dia não foi tão cheio. Achei que tinha me curado. Mas noto que ainda não estou bem. Mas foda-se, eu sou um homem e quero que o mundo se exploda.
Casa, agora vou fazer um pit-stop pra desabastecer. Ler alguma coisa e dormir. Amanhã tudo recomeça...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sob um céu de blues.

Uau, essa maldita música está na minha cabeça desde a sexta-feira. Essa porra grudou em meus neurônios, mas pelo menos é uma ótima canção.
Segunda-feira, meu Domingo foi entediante e monótono, e já começo a semana de um modo bem agitado. Segundo fontes meteorológicas existe a possibilidade de ter passado um tornado aqui por essas paragens. Eu não ouvi nada de chuva nem vento, descobri que meu sono é mais pesado que uma catástrofe natural.
O dia começou sem energia elétrica, ou seja, meu querido banho matinal (deveras criticado pelas gripes que me causa) está suspenso. Já começo o dia soltando um sonoro "Porra!".
Chego no trabalho, o caos está instaurado em nossa fantástica fábrica de chocolates. A empresa está sem energia desde a madrugada e não há geradores. O jeito é fazer gambiarra a moda brasileira e se compartilhar energia com o vizinho sortudo.
Porra, a energia já foi restabelecida. Vamos aos trabalhos. O servidor do portal hoje está uma porcaria o que deixa o meu trabalho lento e chato. Fiquei sem café da manhã pq a padaria está fechada. Porra mais uma vez. Fome me deixa de mau humor.
Mais um pouco de trabalhos e... Meio-dia. Let's go to the dinner.
Como não deu pra tomar banho de manhã me obrigo a tomá-lo após meu almoço. Não deu tempo de ler meus e-mails. Mas deu tempo de dar uma bela cagada.
Hora de voltar pro trabalho, tarde cheia de problemas. Hoje tenho uma prova que me causava arrepios até fazê-la.
Merda de servers, estão travados. Tive que dar uma ajuda pra jornalista conseguir editar uma matéria. Tive que usar a criatividade. Eu sou um Alfa, isso é fácil.
Hora de ir pra faculdade. Tenho prova. Faço a prova. Acho que fui bem na prova. Porra chega de falar prova.
Dou minha volta pela universidade. Passo na biblioteca. Um colega meu teve uma ótima idéia e quer que eu participe do projeto. Vai ser ducaralho.
Volta da faculdade, to com sono. Minha frustração parece estar diminuindo gradativamente. Acho que ego parou de me sabotar e está querendo virar amigo.
Mas ainda tenho medo.

domingo, 27 de setembro de 2009

Uhul, é sabado. Uhul??

Porra! Porra! Porra mais uma vez. Porque precisamos acordar quando nossa cabeça está doendo e nosso corpo pede mais uma hora de sono?
Me arrasto pro banho já com aquele mau humor clássico de quem dorme pouco, tento recuperar minha lucidez apesar dos olhos estarem tentando se fechar de minuto em minuto.
Vou pro trabalho, hoje tem uma porra de uma reunião que a gente faz todo sábado. Odeio ter que acordar mais cedo que o normal, principalmente pra assistir palestras idiotas iguais a de hoje.
Hummm, não sou o único com sono por aqui. Game on.
Após a sessão enche saco vou pra janela pegar um pouco de sol, sou um lagarto. Adoro ficar no sol me esquentando.
Começam os trabalhos, sábado deveria ser batizado de "Baiano's Day" pois ninguém tem o mínimo saco pra trabalhar. Minha cabeça ainda dói, e estou começando a sentir que aquela música da Reação em Cadeia "Nunca me deixe só" está fazendo mais sentido que o normal pra mim.
Fim de expediente, meu gerente entra na sala e diz ter um aviso importante pra nos fazer, ele diz que acabou de assinar seu aviso e que pela primeira vez na vida foi demitido.
É óbvio que eu achei que era brincadeira, mas, porra o cara tá falando sério. Foi um soco no estômago de todos do setor (pelo menos pra mim foi). O Pardal é um cara fora do comum, ótimo profissional e um cara com o qual dá gosto de trabalhar. Porra, isso não faz sentido nenhum cara. Oferecemos nosso apoio irrestrito á ele e veremos daqui pra frente como as coisas vão se comportar.
Hora de ir pra casa, hoje é sábado caralho! Deveria estar mais animado. Almoço, leio meus mails, falo com um amigo pra irmos numa reunião do partido comunista da cidade. Let's go, no caminho vamos ouvindo Beatles pra ver se eu relaxo.
Devido a alguns problemas não podemos ficar até o final da reunião. Porra, preciso tirar um cochilo antes que eu pire.
Não consigo dormir, fico rolando por algumas horas e resolvo levantar e planejar meu Night Game.
Huummm, hoje tem balada, tem show de Funk... Vamos jogar uma sinuca. Pela primeira vez em 1 mês de carteira meu carro vai sair só com mulheres dentro. To cheio de coisas do TCC pra fazer, mas sinceramente, por hoje eu quero que elas se fodam.
Pego as meninas em suas respectivas residências e vamos pro local. Eu gosto muito delas. Compania feminina além de causar uma sensação de pré-seleção geralmente são mais engraçadas que os homens.
To cansado cara, me deixa sentar nessa cadeira de balanço. Hummm, tem uma loira me devorando com os olhos bem na minha frente. Estou bem acompanhado no momento, não acho legal deixar minha compania sozinha pra ir atrás dessa garota. Se ela quiser ela vem. Vou deixar ela um pouco mais quente.
Conversamos durante a noite toda sobre vários assuntos, ela é uma garota muito bela e meiga. Uma ótima compania prum ogro cafageste e egocêntrico.
São quase 3 da manhã, 2 das 3 garotas já estão embriagadas. Tá na hora de deixar elas em casa. Uau, tá se armando uma puta tempestade no céu. Os raios estão iluminando a noite. Adoro dirigir com tempo hostil...

sábado, 26 de setembro de 2009

Atrasada... Mas tá valendo!

Então, devido a um dia totalmente cheio, não pude escrever nada ontem, mas vou escrever o que hoje e que se foda o resto.
Dia normal, acordo como sempre "antes do que preciso e depois do que devo", vou pro banho mas antes sou obrigado a fazer uma parada pra "desabastecimento".
Chego no trabalho, apenas mais uma sexta-feira as quais perderam o encanto depois que comecei a trabalhar aos sábados (ainda vou arrumar um emprego melhor).
Muito trabalho, problemas, piadas, desafios... Enfim tudo o que um dia na fantástica fábrica de chocolates pode proporcionar.
A loirinha nova continua lá, mas não sei pq parei de prestar atenção nela.
Meio-dia, fome e vontade de tirar uma soneca, mas como não dá tento me contentar em apenas satisfazer minha fome e relaxar.
Olho pro lado no caminho de casa quando vejo um motoqueiro se estrepar na traseira de um caminhão parado. Isso pra mim não tem nada de legal nem emocionante, portanto vejo que alguém já chamou o socorro e vou para minha casa.
Porra, essa merda de computador tá toda fudida, preciso de tempo e saco pra arrumar ele.
Essa sensação de frustração tá me deixando louco, sinto que cada dia está ficando mais sem graça e tenho medo do que possa vir a acontecer.
Converso com algumas garotas, leio meus e-mails e já está na hora de voltar pro trampo. Porra novamente.
As tardes de sexta tem uma magia especial, ainda mais quando você está com tanta raiva que sua cabeça chega a doer. É sério eu não estou legal caralho.
Soa o sino da liberdade em minha cabeça, são 17:30 hora de ir pra faculdade. Hoje tenho uma aula que eu gosto muito.
Chego na faculdade com a cabeça doendo ainda mais, preciso de algo pra relaxar. Huuuuum aconteceu alguma coisa na rede de energia e os pc's se desligaram. Vamos comer algo e... Não, hoje não quero beber.
Voltamos pra sala, não to com saco pra aula. Decido ir pro bloco das garotas. Ok, vamos lá ver algumas bundinhas firmes e redondinhas. Hoje meu dia foi tão foda que nem pensei em sexo... Chegamos ao bloco, parece que aqui é outro mundo e que nunca tem aula. Bloco vazio, nada de bundinhas... O negócio é ir pro bus e pensar no que fazer a noite.
Hoje tem show no bar, venço a preguiça e o frio e me movo para esse território que ultimamente anda mais hostil que o normal. A banda é boa, mas sem bebida qualquer bar vira um tédio. O perfume da Ká deve ter vindo de outro planeta. Nunca senti uma fragrância doce que me conquistasse e o dela é muito bom.
Volto pra casa defumado pelos cigarros que os outros consomem perto de mim. Só me resta um banho e dormir pra outro dia de encheção de saco.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A primeira vez é sempre foda.

Acordo mais uma vez com o despertar do galo do meu celular. Mal abro os olhos e vejo no rádio-relógio que já estou atrasado.

Vou pro banho (se é que dá pra chamar isso de "banho"), passo uma água no corpo o mais rápido que posso pra tentar acordar, visto a roupa e vou pro trabalho.

Eu gosto do que eu faço, meus colegas de trabalho são extraordinariamente legais e tornam o que seria mais um dia de stress em um dia de stress divertido. Acordei afim de sumir do planeta.

Dia de trabalho normal, como sempre várias bombas caindo no meu colo. Ah, pelo menos eu gosto de desafios e o de ontem estava bem mais difícil.

Meio dia, a fome já batendo no estômago, vou pra casa debulhar um prato de comida, responder alguns e-mails e...Porra, já tá na hora de voltar pro trampo.

Hoje uma garota nova teve seu primeiro dia na empresa, e como cérebro de homem é foda... Deixa pra lá.. Tarde com vários trabalhos se acumulando devido á rapidez com os quais eles surgem e a demora com a qual eles são solucionados. Porra, a vontade de tomar cerva tá aumentando e a vontade de sumir também. Talvez em proporções um pouco menores.

Ok, hora de ir pra faculdade, hoje tenho aula com uma professora que pra mim é a mais cativante do curso. Uma mulher linda, de olhos perfeitos, super simpática e inteligente. Mais uma vez meu cérebro de macho alfa me faz pensar besteiras, mas que se foda, todo homem é assim.

Caralho, que vontade de beber... Já estava pensando em fugir da aula quando a professora anuncia que estamos dispensados. Ok, euforia interna, fome me faz ir comer um lanche e depois... Bar, é óbvio.

Os nerds querem jogar CS, eu odeio perder e sou muito ruim nesse jogo. Quero ir pro bar porra! Até que enfim alguém em convida pra ir.

Duas garrafas não são o suficiente mas hoje tem uísque no bus. Vim tomando uísque e cantando moda sertaneja (foda-se, eu estou de saco cheio da vida e quero explodir meus miolos).

Chego meio bêbado em casa, tá o maior climão tenso. Meu pai andou falando merda pra minha mãe. Adoraria dizer foda-se, mas minha família é a coisa que eu mais prezo.

Vou dormir, queria não precisar mas meu cérebro insiste.