quinta-feira, 29 de julho de 2010

Novas idéias, novas pessoas.

Há um bom tempo não escrevo tortas linhas neste que surgiu com a idéia de divulgar idéias explosivas queiriam revolucionar toda a humanidade e acabou por virar um relicário de doces lembranças.
Muitas coisas aconteceram nesse hiato temporal, porém não lembro de todas e algumas faço questão de guardar para mim apenas e mais ninguém, mas deixarei de prés e irei para os durantes.
Fui á um congresso em Porto Alegre, o qual me rendeu histórias o bastante para encher esse blog de posts durante um bom espaço de tempo, mas vou tentar comentar apenas um fato, fato esse que considero o mais relevante dessa minha jornada no condado dos tchês!
Dizia o poeta, que uma pessoa nunca se banha duas vezes no mesmo rio, pois ou o rio não é mais o mesmo ou a pessoa não é mais a mesma, eu provei isso de modo mais prático!
Talvez o acúmulo de 3 ressacas consecutivas, ou o fato de eu ter vivido ótimos dias de riso, conteúdo e amizade sincera me fizeram mudar o modo com o qual eu via o mundo, fazendo com que minha personalidade se transmutasse, e tenho sentido o resultado disso nesses dias subsequentes à viagem.
Me diário de bordo vai começando aos poucos a ser preenchido com novas histórias, pois novos homens exigem uma nova realidade para uma nova era!

sábado, 10 de julho de 2010

Fui, vi e venci!

Acabei de chegar em casa, estávamos eu e meu time titular (sem a centro-avante Jaque que por motivos ainda não explicados nos deixou desfalcados) zanzando por essa cidade interiorana, como diria Paulão "de bar em bar pela noite / atrás de cerveja e mulher (exclua a thábata dessa segunda estrofe)"!
Essa semana foi especial, consegui terminar meus 5 anos de calvário e enfim já posso me considerar um formado, porém desde ontem uma idagação me tomou a cabeça e está produzindo pensamentos complexos e temerosos, essa indagação é muito simples, tão simples que me causa medo, "e agora?"!
E agora Diogo, o que você fará de seu futuro?
Futuro, esta é uma palavra que sempre me traz um sentimento de insegurança animal, talvez seja um pouco de exagero de minha parte, mas pensar no que virá é algo que além de impossível é um ato totalmente paranóico!
Me sinto como um soldado paraquedista que está prestes à fazer o seu primeiro salto sozinho.
Ele sabe o que fazer, sabe todos os procedimentos e a sequência dos mesmos para executar um salto perfeito e continuar vivo, mas falta nele algo que a teoria não define nem explica.
E se o pára-quedas não abrir?
E se na hora do salto a descarga de adrenalina o fizer esquecer os procedimentos?
Nós somos animais muito mal domesticados. Nós aprendemos a não agir por nossos instintos, sempre dependendo de um objeto exterior, seja esse um livro, um computador, uma pessoa ou uma garrafa de uísque.
Gabriel - O pensador - em seu álbum "quase um vício" escreveu uma música chamada "tem alguém aí?", música essa que traz a seguinte frase em uma de suas estrofes: "Ninguém prepara o jovem, nem os pais nem a tv, pra botar o pé na estrada e não se perder / Ninguém prepara o jovem pra saber o que fazer, quando bater na porta e ninguém atender/"!
Eu estou prestes a pular, e se me conheço bem tenho certeza que não vou prestar atenção nas intruções, muito menos me esforçar em lembrar os protocolos, e por isso tenho grandes chances de me espatifar no chão antes mesmo de lembrar qual corda deveria puxar, mas é meu instinto, por mais que eu tente moldar isso esse isso sou eu!
Encerrei um ciclo, são 5 anos de uma rotina estressante, porém deliciosamente divertida, espero poder contar com os meus bons e velhos amigos para assistirem meu salto de cima de uma nave ultrapassando a barreira do som, porém, se algo faltar em mim, peço que no meu velório coloquem uma garrafa de Heineken dentro do meu caixão... E que toquem "Paradise City" no meu enterro!