quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Preciso de... Cerveja?

Yeah, segunda-feira recebo uma ligação de uma tal de Geovana... Voz sexy... Deve ser mais uma daquelas que tem a voz desproporcional a fisionomia... Ou não... Porra, me querem em Floripa caralho...
Saio em disparada com o corsa "Ocre" em direção ao hospital para marcar minha viagem e fazer o estado pagar por ela. Nada mais justo para alguém que se ferra todo ano pagando impostos exorbitantes.
Terça-Feira as 3 horas da manhã. Porra, é muito cedo... Mas foda-se, assim eu posso curtir o alvorecer na ilha da magia.
É óbvio que nem dormi, deitei no ninho já havia passado da meia noite. Fechei os olhos e tentei me concentrar em rolar o mínimo possível na cama. Mas eu simplesmente não consigo.
Ouço o maldito galo do meu celular. Isso significa que são 2 da manhã e meu corpo precisa de duas coisas: banho e cafeína.
Tomo um micro-banho devido ao frio da madrugada, tomo uma quantidade de café preto que daria pra acordar um búfalo e vamos pra viagem. Confirmo mentalmente que tudo o que preciso está em meus bolsos. O que um homem precisa pergunto-me? Um mp4 player, grana na carteira e fones de ouvido. Yeah, I'm ready!
Achei que nos jogariam dentro de um ônibus velho e nojento, lotado de pessoas tossindo e conversando em um compasso irritante e frenético. Mas não... É um micro bem aconchegante e caracterizando-se semi-novo. Gostei disso.
Dizer que fui confortávelmente é uma mentira. Eu nunca fico confortável. Os veículos parecem ser fabricados para anões. Minha perna sempre está apertada. Segue o carro.
Chego em Floripa aproximadamente as 06:30. O motora tem o pé pesadão. Eu adoro isso, mas as outras pasageiras do carro parecem não concordar comigo. Atraco em meu destino.
Hospital gigante, muita estrutura e pouca informação. Caminho muito até achar o local onde deveria estar pois as pessoas simplesmente não sabem onde eu devo ir. Porra!
Consegui conversar com meu ortopedista. O tal tem uma cara de fanfarrão que me deixou muito a vontade. Médico sério, parece ser muito bom no que faz. Me mandam pro raio-x, e lá uma equipe somente de mulheres fazem o trabalho. Pra ser sincero estava tão concentrado no fato de estar com uma camisola azul ridícula que nem consegui prestar antenção nas moças. Vida de merda.
Volto pro consultório. Na sala de espera tento contato com uma garota muito bela que trabalha como estagiária de fisioterapia. As garotas da saúde são fascinantes. Contato feito. Muito simpática. Yeah, não sou tão ruim. Meu ego vai se rasgar de raiva.
Meio-dia. Pego o elevador pra subir para a saída do hospital e uma garota diz que lembra de mim no raio-x. Ela diz que eu sou o "cara da cueca preta que parace uma bermuda". Será que isso é bom?
Hora de comer alguma porcaria e voltar pro carro. Mas... Eu não quero voltar pras araras...Quero ficar por aqui porra!
A cidade é linda. No pequeno tour que fizemos buscando os outros passageiros a única coisa que não notei foi o tempo e a estrada. A paisagem da beira-mar norte é de tirar o fôlego.
Hora de voltar pra cidade das rótulas. Estou contabilizando minhas horas insones. Já estou ficando até meio tonto pela falta de sono. Tento cochilar, mas o máximo que consigo são uns 10 minutos. Porra, ficar com sono é foda.
Voltamos á BR. Chegamos em Araranguá. Estou em casa querendo dormir e lembrando que perdi uma prova de recuperação. Sabe de uma coisa, foda-se!

Nenhum comentário:

Postar um comentário